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Chupetas e mamadeiras: como fechar essa 'porta de entrada' das bactérias


* Adriana Coppola Faria

Muitos pais e mães principalmente os de primeira viagem - têm grande preocupação em deixar os filhos em contato com objetos e brinquedos que estejam no chão, tudo para evitar possíveis doenças causadas pelas bactérias "invisíveis" (aquelas que não sabemos ao certo de onde e quando vêm). Mas será que é somente no chão que está o perigo?

Existem outros objetos que podem ser a "porta de entrada" para levar bactérias aos bebês: as mamadeiras e chupetas. As sujidades que se acumulam, o transporte e até o manuseio desses utensílios podem concentrar bactérias causadoras de diversas doenças, como as gastroenterites, que provocam vômitos e diarreia e, em alguns casos, podem até levar ao óbito.

E como evitar que os lactários dos bebês se tornem o lugar preferido das bactérias? Algumas mães deixam os objetos em água fervente a fim de esterilizá-los, mas ao contrário do que imaginam, esse é um procedimento inseguro. Os recipientes plásticos em temperatura elevada liberam substâncias cancerígenas, portanto, é um método muito perigoso. Para desinfectar mamadeiras, bicos, chupetas e até máscaras de inalação, existem recursos mais adequados como o uso de bactericidas sem enxágue, que são facilmente encontrados em farmácias e supermercados.

O importante é que o produto adquirido tenha eficácia comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois dessa forma, fica assegurada a esterilização dos lactários, garantindo que fiquem 100% livres de diferentes tipos de bactérias. É indicada a utilização de bactericidas que ajam também na desinfecção de legumes, frutas, verduras e água, ampliando a proteção não só dos bebês, mas da família inteira.

* Adriana Coppola Faria é farmacêutica da Saggio do Brasil, fabricante do Hidrosteril, bactericida com ação comprovada pela Anvisa, utilizado pelo exército brasileiro para desinfectar a água durante expedições.