ESPECIAL PUBLICITÁRIO

Tecnologia também tem espaço para mulheres

Conteúdo de responsabilidade do anunciante


Cursos de tecnologia, como o de Engenharia da Computação, sinalizam o caminho para carreiras promissoras. Mas a frequência feminina ainda é baixa, mesmo nos grandes centros urbanos, não ultrapassa os 15%, segundo o Censo da Educação Superior.

O lado positivo da história é feito de oportunidades crescentes no mercado, ávido por bons profissionais. "Algumas empresas começam a buscar o talento feminino de forma ativa, chegando a criar vagas específicas para mulheres", revela a engenheira eletricista Andréa Braga, coordenadora dos cursos de Engenharia da Computação e de Tecnologia em Jogos Digitais da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens). Grandes companhias do setor, como IBM e HP, criaram programas com o propósito de ter 30% de mulheres entre seus colaboradores. Mas ainda há muito a evoluir. No Brasil, na área de programação, a presença feminina se resume a 17%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, uma nova onda tem início. "Vejo que alguns empregadores reforçam as qualidades femininas, como dedicação, foco e atenção aos detalhes. Eu penso que, com dedicação e trabalho, homens e mulheres podem compartilhar o mesmo espaço", opina Andréa. E precisará ser assim para evitar um apagão de mão de obra, previsto para ocorrer em menos de duas décadas. É uma realidade mundial, não apenas brasileira.

Donas do próprio futuro

O aquecimento do mercado tende a ser o responsável por derrubar barreiras. Na Facens, por exemplo, a maior procura pelo curso de Tecnologia em Jogos Digitais possibilitou a criação de mais uma turma, no período da manhã, e a ampliação de vagas no noturno.

"Também buscamos dialogar com o mercado, para suprir suas necessidades. Domínio da língua inglesa, conhecimento das plataformas e linguagens de programação mais utilizadas e treinar para o trabalho em equipe são primordiais hoje", conclui Andreá Braga. Os 100% de empregabilidade dos recém-formados desses cursos são a melhor resposta. Para as mulheres, além disso, o trabalho em home-office é um atrativo a mais, pela possibilidade de gerenciar o próprio tempo.

Em outras áreas de afinidade a realidade se repete. Beatriz Sayuri, por exemplo, é uma das quatro únicas alunas de Engenharia Mecatrônica entre um total de mais de 70 alunos do curso. "Desde pequena, me interessava muito por carrinhos e robôs e entrar para a Facens foi como a realização de um sonho", conta Beatriz. Em sua turma, felizmente ainda não deparou com o preconceito. "Senti certa dificuldade no começo, por não ter feito curso técnico e ter saído direto do Ensino Médio para a faculdade, mas os professores sempre foram muito dedicados e atenciosos, e isso ajuda muito. Dos colegas, vejo principalmente apoio, eles são os primeiros a perguntar se temos dúvidas e ajudar, nos incluir nos trabalhos. O trabalho na equipe de robótica também tem me dado mais experiência. No ano passado participamos da TecnoFacens na competição Sumô de Robôs e tudo isso está agregando cada vez mais na parte prática.", conta a aluna.

Outro viés valorizado é o empreendedorismo "Se dizem que as mulheres empreendem menos, ultimamente o panorama vem mudando. E há também um esforço na comunidade e no ecossistema empreendedor para incentivar esta atitude entre as mulheres", relata a coordenadora do Centro de Empreendedorismo da Facens Andréia Leles.

"O engenheiro, por natureza, já é hands on (apto a pôr a mão na massa). Assim, estamos constantemente ofertando desafios para a resolução de problemas de forma inovadora. Aqui o aluno fica imerso nesse ambiente desafiador", ela descreve. Parcerias relevantes também contam pontos: Sebrae, Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS), aceleradoras de startups, de São Paulo e internacionais (a exemplo de Babson e MIT). O objetivo é buscar atualização e informação para o aluno.

"Temos programas importantes como Trilha de Negócios - que são cursos de curta duração sobre negócios, startups e inovação; Programas junto ao Sebrae, como o #BeTheBoss; Desafios sobre Modelo de Negócios e Projetos - como o Babson Challenge; Visitas técnicas ao ecossistema empreendedor e de inovação e Programa de Pré-aceleração de Startups com a Telefónica - Open Future - Aceleradora Wayra", ela elenca.

A adesão aos projetos surpreende. Para o Trilha, por exemplo, foram feitas 150 inscrições em apenas dois dias. "As mulheres estão cada dia mais empreendendo. Vemos isso aqui na Facens e temos inclusive, no nosso programa de pré-aceleração, mulheres que são CEO de Startup, como é o caso da Startup RESIN, que está alavancando um excelente modelo de negócios", Andréia Leles conclui.

Formação voltada para o mercado

Um dos fatores de crescimento do mercado para o profissional de Computação é a integração deste conhecimento com os mais variados setores, como a agronomia. "Atualmente, é importante que o profissional de Engenharia Agronômica entenda um pouco de outras áreas, entre elas a computação, embora não caiba a ele o domínio dessas ferramentas. O entendimento de como elas podem auxiliar no manejo agrícola e incrementar a produtividade é o mais importante", observa a Profa. Dra. Thaís Guarda Prado Avancini, coordenadora dos cursos de Engenharia Agronômica e de Engenharia de Alimentos da Facens.

São áreas nas quais a presença feminina vem se expandindo. "De acordo com os dados do Canal Rural, nos últimos seis anos, a remuneração da mulher no agronegócio cresceu 5%. Hoje elas ocupam 1/3 dos postos de trabalho no setor e nas fazendas já há mais mulheres com curso superior do que os homens", prossegue Thaís.

Na Facens, o aluno é preparado para no agroneg ócio, com visão empreendedora, competência em tecnologias aplicadas, sem prescindir da responsabilidade sócio-ambiental. "É o jeito Facens de fazer Engenharia", ela resume. E conta com a contribuição do renomado Instituto Technion, de Israel, e da Universidade de Lleida, na Espanha, uma das melhores da Europa.


Conteúdo de responsabilidade do anunciante