SOROCABA E REGIÃO

Empresário que estava com idosa na hora da queda é ouvido na DDM


O empresário de 68 anos, que estava com a idosa, de 61 anos, que teve morte cerebral após supostamente ter caído de uma janela, foi ouvido na manhã desta quarta-feira (01) na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), mas o teor do seu depoimento não foi divulgado para a imprensa. A delegada titular da unidade especializada, Ana Luíza Salomone, informou que as diligências continuam amanhã, mas que nas realizadas hoje a corda improvisada por lençóis e cobertores, pela qual a vítima teria abandonado o imóvel no Parque Três meninos, não foi localizada.

Acompanhado de sua advogada, o empresário foi ouvido em declarações pela delegada Alessandra dos Reis Silveira entre 8h30 e meio dia, quando deixou a delegacia pela porta lateral. Falando rapidamente aos jornalistas antes de entrar no carro, o empresário classificou o episódio como uma "fatalidade", se recusando a dar mais detalhes, como por exemplo por qual motivo a idosa teria descido a janela seminua, e se as duas mulheres chegaram a se confrontar no imóvel.

A delegada titular, Ana Luíza Salomone, que pela manhã realizou diligências na residência onde o caso aconteceu, informou que o empresário é tido como "parte" e não suspeito, e que a corda improvisada não foi encontrada.

Entenda o caso

De acordo com o que o empresário citou aos policiais militares que foram acionados pela Santa Casa, ele e a vítima estavam em sua casa no Parque Três Meninos quando a namorada dele chegou. Ele e a idosa então teriam tido a ideia de ela sair da residência por uma corda improvisada com lençóis e cobertor, e que após descer dois metros do total de 3,5 metros, ela teria caído e batido com a cabeça no chão. Entretanto, de acordo com o prontuário do hospital, a idosa teria sido socorrida por terceiros, e teria caído numa escada, estando também seminua.

Ela deu entrada no hospital com quadro gravíssimo, equivalente ao de morte cerebral, sendo transferida para o Hospital Regional, onde se mantém na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com a mesma gravidade. Segundo seu filho, uma fratura no pescoço impede a realização do exame que poderá confirmar a morte cerebral. Na página do Facebook da vítima, familiares e amigos já se despedem dela desde domingo.