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No ar em "Chiquititas", Daniel Andrade revela o gosto de trabalhar para crianças


Trabalhar para o público infantojuvenil sempre despertou a curiosidade de Daniel Andrade. Na pele do misterioso Miguel, na readaptação de Chiquititas, o ator de 38 anos assume a ânsia de corresponder à altura às expectativas das crianças. "A repercussão é assustadora pela tamanha fidelidade desse tipo de público. O envolvimento das crianças com a novela é gratificante", analisa. Após a seleção de testes para integrar o elenco do folhetim, Daniel relembra que não houve nenhum tipo de comparação com o personagem da primeira versão, vivido por Matheus Carrieri. "A equipe de produção nos dá total liberdade para criar, até por ter muitas coisas diferentes nessa fase atual", avalia.
 
Na história, seu personagem usa uma máscara para esconder a cicatriz resultante de um acidente de helicóptero. Para Daniel, o acessório o transportou para o longa O Fantasma da Ópera, cujo protagonista também é lembrado por ocultar o rosto. "A questão da máscara é baseada no personagem principal do filme. E ainda há o fato de Miguel ter ficado desaparecido em um lugar sombrio", compara.
 
Nome: Daniel de Andrade Loureiro.
 
Nascimento: Em 2 de agosto de 1975, em Niterói, no Rio de Janeiro.
 
O primeiro trabalho na tevê: Brida, na extinta Manchete, em 1998.
 
Atuação inesquecível: "Meu personagem Adrian, em Esmeralda, do SBT. Já tem quase 10 anos, mas as pessoas ainda lembram por ele ser carismático".
 
Um momento marcante na carreira: "Quando fiz a novela Luz do sol. Caí em um núcleo de comédia e fazia um triângulo amoroso com os personagens de Paloma Duarte e Petrônio Gontijo.. Estabelecemos uma relação de amizade por trás das câmaras."
 
A que gosta de assistir: "Seriados como Breaking bad e Downton abbey".
 
A que nunca assistiria: "Não gosto muito de programas de confinamento".
 
O que falta na televisão: "Faltam programas de debate e que levem pessoas diferentes, sem ser somente do meio artístico".
 
O que sobra na televisão: "Reality show".
 
Ator: Ricardo Darín.
 
Atriz: Meryl Streep.
 
Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.
 
Se não fosse ator, o que seria: "Fiz publicidade, então, seria algo dessa área. Ou veterinário".
 
Humorista: Chico Anysio.
 
Novela preferida: Avenida Brasil, de 2012.
 
Vilão: Laurinha Figueroa, vivida por Glória Menezes em Rainha da sucata.
 
Personagem mais difícil de compor: "Quando fiz o policial Orlando, na minissérie A lei e o crime. Era uma realidade bem distante".
 
Que novela gostaria de ser reprisada: Celebridade.
 
Que papel gostaria de representar: "Um dependente químico".
 
Filme: Incêndios, de Denis Villeneuve.
 
Livro de cabeceira: O filho de mil homens, de Valter Hugo Mae.
 
Autor: João Emanuel Carneiro.
 
Diretor: Fábio Junqueira.
 
Vexame: "Chegar na emissora para gravar e saber que não era o dia certo. Estava todo aquecido e com o texto decorado já".
 
Mania: "Se eu não estiver com nada para fazer, começo a roer unha".
 
Medo: "Da insegurança do nosso país e do rumo de como as coisas ficarão no Brasil".
 
Projeto: "Queria produzir uma peça diferente para o público infantojuvenil para, assim, sair do clichê".
 
 
Chiquititas, SBT, segunda a sexta, às 20h30