Origem e história
A raça Akita remonta ao século 17, quando um nobre, com um grande interesse por cães, esteve exilado na Prefeitura de Akita na ilha de Honshu, uma área acidentada com frio intenso durante o inverno. Ele desafiou os proprietários locais para competirem na criação de uma raça de poderosos cães de caça. A qualidade da raça variou nos anos seguintes e em 1927 foi formada a Sociedade Akita-inu Hozankai do Japão para preservar o Akita original. Em 1931 o Akita a foi nomeado uma das riquezas naturais do Japão. O primeiro Akita chegou a América em 1937, quando a escritora Helen Keller, que era cega e surda, trouxe um do Japão. Logo após a Segunda Guerra Mundial, os soldados voltaram para casa com Akitas do Japão. Desde então, ele tem conquistado admiradores e continua crescendo em popularidade. Hoje o Akita é usado como cão policial e cão de guarda no Japão. O cão é corajoso, independente, obstinado e tenaz. Afetuoso com sua família, ele é inteiramente devotado e protegerá os membros da casa. Gosta de exercícios diários e os pelos precisam ser escovados com regularidade. A expectativa de vida é de 10 a 12 anos e os principais problemas da raça são displasia de quadril e atrofia progressiva de retina.(E.C.)
CINEMA
Filme conta história verídica
Hachiko Monogatari, conhecido no Brasil como Sempre ao seu lado, é um remake de 2009 do filme A História de Hachiko (1987). Na versão mais atual, Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. O cão cresce e acompanha o professor até a estação de trem todos os dias.
Trata-se de uma história real. Hachiko existiu e viveu de 1923 a 1935. Após a morte de seu proprietário, Hidesaburo Ueno, em 1925, Hachiko voltou à estação de trem de Shibuya, no dia seguinte e todos os dias depois pelos próximos nove anos. Uma estátua sua encontra-se na estação de trem de Shibuya e fotos da época mostram que o cão teve um funeral.