O que fazem os artistas?
A participação de 120 artistas na composição de uma única obra aguça o olhar de quem visita a segunda fase da Trienal de Artes - Frestas, no Sesc Sorocaba, logo na entrada. A exposição coletiva foi iniciativa da paulistana Christiana Moraes, que lançou o convite-provocação: "Quer expor na Trienal? Pergunte-me como." Entre os trabalhos expostos na obra, há inclusive quadros de artistas sorocabanos já falecidos, como o artista plástico Zezé Corrêa, morto em 1998; e Sérgio Pastura, que participou da 1ª Bienal Latino Americana de São Paulo, em 1978. Ambas do acervo pessoal de Francisco Chanes, que também participa da Trienal, em outro espaço, com a obra Terra Rasgada - Torn Land, em alusão à história de Sorocaba.
A abertura da exposição, batizada de Poipoidrome, aconteceu no último dia 4 e segue até o dia 3 de maio, na unidade local. O curador Josué Mattos contou que, através da Trienal, busca a cumplicidade do público de Sorocaba. "A Trienal quer assumir a responsabilidade da discussão sobre o que é a cena artística na região. É urgente pensar nisso", afirmou. Entre as obras, a instalação sonora de Ana Letícia Barreto e Joaquim Marques já começa a provocar o questionamento: "O que fazem os artistas?"
Ficou curioso? Visite a Trienal e surpreenda-se!
10 - Uma única obra reuniu o trabalho de 120 artistas
1 - Christiana Moraes, responsável pelo convite-provocação: "Quer expor na Trienal? Pergunte-me como."
2 - Josué Mattos, curador
3 - Cristina Delanhesi, presidente do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (Macs), e Claudia de Figueiredo, gerente do Sesc Sorocaba
4 - José Alfredo Sanches, Mariana Monteiro Sanches e a artista plástica Fernanda Monteiro
5 - Rose Puppa
6 - Leonardo Gallep também participou da obra "Conglomerado"
7 - Francisco Chanes e sua obra Terra Rasgada
8 - Joaquim Marques e Ana Letícia Barreto, responsáveis pela obra "O que fazem os artistas?"
9 - Ellen Nunes e Alexandre Silveira expuseram a obra "Conglomerado"