SOROCABA E REGIÃO

Pacientes reclamam de demora para cirurgias no Conjunto Hospitalar


 
Alguns pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) também abordaram os vereadores - durante visita surpresa dos palamentares -pelos corredores dos hospitais e relataram a demora para a marcação de cirurgias. Um deles disse que está internado no Leonor Mendes de Barros há 33 dias aguardando uma cirurgia ortopédica no braço para retirar uma bala. Já outro afirma que esperou cerca de 70 dias para a chegada de uma placa, que era necessária para a realização de uma cirurgia na mão, em virtude de um acidente de moto. Ele afirma que em função da demora perdeu parte dos movimentos da mão.
 
+ Câmara quer criar CPI para investigar CHS


Falta de seringas e remédios é flagrada no CHS


Pedro Pereira, 26 anos, afirma que está internado há 33 dias e aguarda fazer uma cirurgia para a retirada de uma bala, que está alojada no seu ombro. "Eu levei um tiro e tenho que ficar internado no hospital até a cirurgia ser feita. Tem que tirar a bala e colocar pino, mas até agora nada. E não posso ir embora, caso contrário eu perco a vaga", diz. O paciente disse ainda que já perdeu o movimento no braço e que não sabe quando sua cirurgia será marcada. "A única informação que me deram é que havia cirurgias mais graves e eu continuo esperando, sem nenhuma data definida", lamenta.
 
Já Jordan da Silva Moraes, 20 anos, afirma que após sofrer um acidente de moto e ser internado no CHS teve que esperar 70 dias pela chegada de uma placa necessária para fazer a cirurgia na mão dele. "Por conta da demora mesmo após a cirurgia eu fiquei com sequelas na mão operada e parte dos movimentos foi comprometida", afirma o paciente. Ele continua internado no hospital por conta de outra cirurgia feita na perna, onde também foi colocada uma placa e um fixador, que está solto. "Agora, estou há três dias internado e esperando que o fixador colocado na minha perna seja ajustado, pois ele está solto", reclama.
 
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde foi questionada a respeito, mas a resposta não tratou da situação desses pacientes.